Palestra do Sincovat esclarece sobre novo sistema de escrituração

O Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat) promoveu nesta quarta-feira, dia 28, reunião-almoço no Estrela Palace Hotel. O evento teve como palestrante o contador José Claudio Buzatta, que abordou questões da rotina contábil responsáveis por provocar uma intensa transição na relação fisco-contribuinte. As mudanças são resultado da instituição da nota fiscal eletrônica e do Sistema Público de Escrituração Contábil/Fiscal Digital (SPED). São programas que unificam procedimentos legais para as esferas tributárias e aplicáveis a todas as empresas, independentemente do segmento de atividade. Se referem à emissão de nota fiscal eletrônica, bem como a escrituração digital, recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos contábeis e fiscais, o que vai repercutir na extinção da obrigatoriedade de apurações e apresentação de várias declarações fiscais.
"O projeto SPED deverá modernizar os processos de escrituração contábil e de escrituração fiscal, integrando os municípios, estados, Distrito Federal e União e possibilitando a troca de informações entre os fiscos", explica Buzatta. Ele cita alguns dos objetivos da nova sistemática, entre os quais a racionalização e uniformização das obrigações acessórias para os contribuintes. Segundo ele, o SPED também vai tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, rapidez no acesso às informações e fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
Buzatta destaca alguns benefícios, como a redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de documentos em papel. "Se nós, nas empresas e escritórios de contabilidade, temos problemas para armazenar tanto papel, imaginem o fisco", acrescenta. São ainda consideradas vantagens aspectos como a agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre unidades da federação); fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias; e possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão.

IMAGENS DO EVENTO

PALESTRANTE CONTADOR JOSE CLÁUDIO BUZATTA